sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

CACHOEIRA DO ARARI E OS SEUS PATRIMÔNIOS



Vera Lúcia Mendes Portal

O município de Cachoeira do Arari está localizado na região dos campos, na parte leste da ilha de Marajó. Cachoeira do Arari é uma pequena e pacata cidade marajoara que, apesar da sua simplicidade, possui um valioso patrimônio histórico-cultural. As belezas naturais dos campos e dos rios encantam os visitantes, que para lá se deslocam para conhecer um pouco mais da sua história – passada e presente - na exposição do Museu do Marajó.
Antes de ser desta forma como conhecemos hoje, Cachoeira (como a chamamos) era bem diferente. No período anterior à chegada dos portugueses, a região foi ocupada por várias populações indígenas que ali deixaram suas marcas. Encontra-se pelos campos esses vestígios a que chamamos de sítios arqueológicos; são grandes colinas de terra recheadas de cerâmicas antigas, restos de objetos confeccionados e utilizados por essas populações no passado. Essas colinas ou aterros são chamados de tesos, e foram construídos por povos indígenas muito criativos e responsáveis pela confecção de materiais cerâmicos de rara beleza.
O patrimônio histórico-cultural de Cachoeira, entretanto, não se faz apenas da herança indígena, mas também de edificações de valor histórico. Destacamos alguns exemplos dos bens culturais do município: Antigo Internato do Marajó - prédio construído em 1940 era o local onde moravam os filhos dos vaqueiros que vinham à Cachoeira para estudar. Atualmente, neste local, funciona a Escola de Ensino Fundamental José Rodrigues Viana.
Centro Cultural Maria das Graças Moreira Neves - onde funciona a Biblioteca Municipal.
Marco do Sesquicentenário da cidade, erguido em 1983, monumento em forma de arco com decoração em estilo marajoara.
Residência do escritor Dalcídio Jurandir - casa de madeira que serviu de moradia para o célebre escritor romancista paraense, autor de muitas obras literárias, como “Chove nos Campos de Cachoeira”.
O Museu do Marajó, que abriga uma exposição permanente que conta um pouco da história do município e do Marajó.

Giovanni Gallo e a trajetória do Museu do Marajó

O Museu do Marajó foi criado por Giovanni Gallo, padre jesuíta italiano nascido em Turim, que se naturalizou brasileiro. Giovanni Gallo, após anos de estudo, foi nomeado sacerdote da companhia de Jesus, iniciando sua atividade sacerdotal em 1956, na Espanha, aos 29 anos de idade. Depois de algum tempo de trabalho, foi transferido para a Ilha da Sardenha, na Itália. Em
1962, padre Gallo foi enviado à Suíça Alemã, onde ficou durante oito anos, vindo para o Brasil, em 1970.
Depois de ficar por dois anos em São Luís, no Maranhão, em 1972, Giovanni Gallo chega ao Marajó, fixando-se, inicialmente, em Santa Cruz do Arari, lugar onde aos poucos começou a construir o Museu do Marajó. Um dia Gallo recebeu de um morador alguns “cacos” de cerâmica e principiou então a coletar objetos e utensílios de vários tipos e idades, visando à formação de um acervo, enriquecido graças às crescentes doações. Assim, de uma forma bem simples, em 1972, na cidade de Santa Cruz do Arari, nasceu o Museu do Marajó.
Ao tomar a atitude de criar um museu, Giovanni Gallo tinha como objetivo contribuir para o desenvolvimento da cidade por meio da cultura e tornar a comunidade parceira de seus projetos.
Como bem explica o idealizador do Museu, sua meta era fundar um estabelecimento que despertasse e incentivasse o interesse pelo estudo na comunidade local:
“Nos meus planos, este museu teria a missão de resgatar e conservar a nossa história, ajudando-nos a valorizar nossa identidade e, ao mesmo tempo, incentivando na comunidade o interesse para o progresso intelectual”.
“Um museu que tivesse como objetivo de pesquisa não só as coisas isoladas e sim as coisas no seu contexto cultural, em última analise o homem marajoara”.
“Desta forma, um empreendimento tipicamente intelectual se transformaria em pólo de desenvolvimento social”.
Assim, no dia 16 de dezembro de 1981, no município de Santa Cruz do Arari, foi fundada uma associação com o nome de “Nosso Museu de Santa Cruz do Arari”.
Depois de desavenças políticas entre o padre e autoridades municipais de Santa Cruz, que tornaram insustentável a presença do Museu naquele município, uma Assembleia realizada entre os sócios, no dia 14 de julho de 1983, decidiu por mudar o Museu, e todo o acervo já constituído, para Cachoeira do Arari. Nesta mesma Assembléia, um novo nome foi dado ao Museu, que doravante passaria a chamar-se “O Museu do Marajó”. O motivo da mudança do Museu do Marajó foi a oposição política que o prefeito da localidade, Eurípides Filho, movia contra o projeto de Giovanni Gallo. A instituição Museu do Marajó, já instalada em Cachoeira do Arari, foi aberta ao público em 8 de dezembro de 1984, enquanto continuavam os serviços de recuperação e instalação do novo prédio.
Ao chegar a Cachoeira, Gallo teve de começar da “estaca zero”, pois durante a mudança muitas peças foram perdidas ou danificadas. Na busca de um local para instalar o acervo do Museu do Marajó, o padre resgatou a dívida de uma antiga fábrica de óleo chamada OLEICA, perante BASA, com o dinheiro que havia arrecadado com a venda do prédio do Museu em Santa Cruz do Arari. A Oleica havia falido e o prédio estava abandonado e em péssimas condições para o uso. A Prefeitura Municipal de Cachoeira do Arari, através do então prefeito Edir de Souza Neves, doou uma área bem próxima ao prédio do Museu, terreno onde estão localizados outros espaços que fazem parte do conjunto de edificações do museu.

O Museu do Marajó e sua exposição permanente
O Museu do Marajó fica localizado na Avenida do Museu, bem no centro da cidade, nas proximidades do Mercado Municipal, do Comando da Policia Militar, da Agência do Correio, da Câmara dos Vereadores, da Prefeitura Municipal, da praça e do trapiche de onde ficam os barcos que fazem viagem com destino à Belém. O Museu nasceu de forma simples e com muitas dificuldades; no entanto, Giovanni Gallo, com apoio dos sócios e da prefeitura Municipal de Cachoeira do Arari conseguiu ajuda financeira para a melhoria e a instalação de espaços que hoje o constituem. Em 2003, o Padre Giovanni Gallo veio a falecer e o Museu ficou sob a gestão do presidente da Associação.
O Museu do Marajó oferece diversas atividades para a comunidade. A área da exposição permanente mede cerca de 1.000 m2. O prédio é de alvenaria e, além da exposição, ainda comporta uma sala de palestra e uma biblioteca. Na área externa ao prédio há um terreno arborizado, a reserva técnica, a Casa do Ribeirinho, a residência e o túmulo de Giovanni Gallo. Ao lado do Museu localizam-se os banheiros de uso público e o barracão da oficina cerâmica. Em frente ao Museu do Marajó há outros espaços que fazem parte de seu conjunto: a Fazendola, a Escola Oficina e a Capela de São Pedro.
A reserva técnica foi inaugurada em 2008, tendo sido construída com patrocínio da Petrobrás, e serve para a limpeza e a guarda adequada do material arqueológico. A Casa do Ribeirinho
Marajoara é feita de taboca e coberta de palha, bem simples, mas representativa do estilo de moradia local. A Fazendola é um espaço destinado às reuniões com a comunidade e sempre abriga grupos que vão à cidade. Recentemente, quando as enchentes de 2009 afetaram as populações do bairro do Choque, os desabrigados foram alojados ali. A Capela de São Pedro é feita de madeira e servia para Giovanni Gallo celebrar suas missas. Com a renúncia ao sacerdócio, novas funções foram dadas a esse espaço, dividindo-se em três partes: a Escola de Informática, a Sala de Corte e Costura e a Secretaria do Museu.
A exposição encontra-se no prédio principal com a seguinte identificação: “Museu do Marajó – Nosso Museu”. O acervo está disposto em um grande salão e cada exposição é identificada pelo tema, que se refere às populações marajoaras ou aos seus antepassados. Partes da exposição são separadas por paredes que são feitas de taboca - árvore de formato cilíndrico e resistente, contendo objetos dos dois lados. No centro do salão há uma escada que leva à parte superior onde se vê outra parte da exposição.
A partir daqui vamos fazer uma rápida visita ao acervo que está na exposição do Museu do Marajó. Ao entrar no prédio deparamo-nos com o saguão de visitantes, onde são passados filmes e feitas palestras; à direita encontra-se o balcão da recepção onde são vendidos os ingressos para a visita ao acervo. À esquerda de quem entra, está a porta que leva ao salão da exposição permanente. Ao adentrar o Museu do Marajó, o visitante já encontra várias vitrines com objetos de cerâmica marajoara, que formam a exposição de Arqueologia e ocupam boa parte do salão principal. Os objetos e fragmentos expostos são, em sua maioria, originais; no entanto, a maioria deles não têm uma etiqueta explicativa com dados referentes à procedência do material. Além de muitos fragmentos, há nesta exposição urnas funerárias, tangas, estatueta, pratos, cachimbos, líticos, amoladores polidores, banquinhos, etc.
O Museu é um espaço com uma função social e seu objetivo não é apenas a conservação do seu acervo, mas a constituição de um centro educativo para as crianças, os jovens e a comunidade local, pretendendo com isso trazer melhorias para a cidade. O Museu do Marajó é interativo e estimula a curiosidade do visitante, que pode mexer em uma plaquinha, puxar um fio, rodar uma manivela e assim por diante, tirando dúvidas e criando outros questionamentos, que o levam a adquirir novos conhecimentos.
Um pouco da história cachoeirense pode ser encontrada no Museu do Marajó e nos próprios sítios arqueológicos. Pelo Museu do Marajó, os alunos e a comunidade em geral podem ter acesso a informações sobre a história da região cachoeirense e participar de projetos que beneficiam a todos.
A preservação do patrimônio cultural local
Conhecer a história dos municípios marajoaras não é uma tarefa fácil, porque pouco se conhece e quase nada se tem escrito a esse respeito. Mas as pesquisas realizadas nos sítios arqueológicos têm obtido resultados que nos ajudam entender como viviam essas sociedades, permitindo-nos conhecer um pouco mais da história destas realidades paraenses.
Cachoeira do Arari é um desses municípios do chamado Marajó dos Campos, com uma rica história a ser conhecida e contada. Das pesquisas desenvolvidas na região cachoeirense, as primeiras ocorreram nos sítios arqueológicos de Camutins e Pacoval, que foram visitados e explorados por vários cientistas e também muitos curiosos, alguns dos quais coletaram material arqueológico sem a devida preocupação com seu registro e procedência. Dentre os arqueólogos que pesquisaram no Marajó podemos citar: Betty Meggers, Clifford Evans e Peter Paul Hilbert (que estudaram sítios em Chaves e Ponta de Pedras, no alto rio Anajás), Napoleão Figueiredo, Mário Simões, Conceição Correa e José Cardoso (que estudaram sítios de Cachoeira do Arari), e por último Anna Roosevelt e Denise Pahl Schaan (que pesquisaram no alto rio Anajás, município de Ponta de Pedras, e Cachoeira do Arari).
O patrimônio histórico, cultural e arqueológico de Cachoeira do Arari e dos Marajós como um todo deve ser preservado para as futuras gerações. O patrimônio arqueológico é protegido pela
Lei Federal nº 3.924/61, que proíbe a destruição de sítios arqueológicos e a remoção dos objetos neles encontrados.
A educação é um valioso instrumento a ser usado no processo de preservação. As escolas devem aproveitar o acervo do Museu do Marajó e os sítios arqueológicos para sensibilizar os alunos quanto à importância do patrimônio local. As visitas ao Museu do Marajó podem enriquecer o conhecimento, tirar dúvidas e criar outros questionamentos, capazes de incentivar os alunos na busca por novos conteúdos.
Preservar o patrimônio de uma cidade ou de um povo pressupõe um exercício constante de cidadania. Neste caso, mais uma vez entra em cena a educação. É necessário que as escolas apóiem práticas educativas que estimulem os alunos a conhecer a sua história local a partir dos bens culturais da cidade. Ao trabalhar em sala de aula a valorização do patrimônio local e regional, o professor pode possibilitar aos alunos sentirem-se parte integrante desse processo histórico, o que facilita a apropriação do patrimônio e a ideia de pertencimento.
A valorização do patrimônio histórico, cultural e arqueológico a partir da escola deve inspirar outros municípios detentores de bens culturais, que contem a sua história. Sabe-se que a valorização dos bens culturais de uma comunidade varia de acordo com o envolvimento e com o sentimento de pertencimento que as pessoas possam ter por esses bens. Por isso, é de fundamental importância que as escolas comecem desde cedo a trabalhar com seus alunos a temática do patrimônio. Isto ajuda aos alunos perceberem que tudo isso faz parte de uma história em construção ao longo dos tempos, cujos atores somos todos nós.
O Museu do Marajó, por ser um espaço que conta e faz parte da cultural material local, deve ser apropriado pelas escolas cachoeirenses, fazendo a ligação entre passado e presente da história local. Os museus também devem ser preservados por todos. Os municípios detentores de um espaço que permita contar a história local, ou que guarde a sua cultura material, devem incentivar os professores a optarem por projetos nos quais os alunos tenham contato direto com sua história. Assim, teremos cidadãos capazes de atuar na preservação de seus bens culturais.




terça-feira, 28 de janeiro de 2014

A OLARIA DO "SEU" JOAQUIM.

Trecho copiado do blog do Sr Raimundo Dias Pereira.  

em www.rdiaspp.blogspot.com.br




Alguns dos meus conterrâneos não devem lembrar, mas ali no ponto certo, além da serraria que não existe mais, tinha a Olaria do seu Joaquim Mariano, provavelmente não se tem nem foto daquelas instalações. Além do parentesco dos proprietários, naquela época, os funcionários eram muito unidos e constantemente jogavam bola na moinha, que era um campinho feito com serragem que vinha da serraria. Aquela “pelada” era bastante concorrida e alí jogaram alguns meninos que tinham intimidade com a bola, como o Marciano e Zé Tabaco, filhos do Sr.Luiz Tabaco, dentre outros.

O terreno da Olaria começava depois da Casa Prosperidade, que era do seu Chico Goiaba e depois passou para o seu Nemorino. Tinha a barbearia do Altino e vinha uma parede de madeira da Olaria do seu Joaquim Mariano. Meu Pai e meu Irmão Maximino trabalharam lá.

Eu era garoto e frequentemente ia buscar meu Pai que fazia "cerão". Quando ia ao Itaguarí, era assim que chamávamos Ponta de Pedras, sempre ia na Olaria. Eu gostava de ver o ambiente daquela turma trabalhando, ganhavam pouco e dinheiro era difícil de ver, só vale, que seu Joaquim dava pra ser aviado no seu Chico Goiaba. Eu observava que, aquele pessoal era feliz. Ainda lembro como se tratavam e as funções que exerciam por ali:

a)     Vadico (apelidado de Bararu) – Era meu Pai, trabalhava no amassador de barro. O barro era amassado e podia ser feito tijolos ali mesmo ou preparado para fazer telhas. Nas horas de folga meu Pai tocava viola nos cordões que saiam na quadra junina;

b)    Miguel do Binga, Raimundo Simplício e Nelito, faziam telhas com uma habilidade incrível e arrumavam nas prateleiras para secar. Nas horas de folga o Miguel do Binga era vaqueiro de Boi na quadra junina e o Raimundo Simplício cortava cabelo, depois inaugurou uma barbearia ali em frente ao mercado novo. Aquele mercado foi construído onde era a casa da dona Tapuia, mãe do Custódio e da Adelina. O Nelito passou a trabalhar na SUCAM e recentemente, o encontrei na embarcação que faz o transporte de cargas e passageiros para Ponta de Pedras. Ainda tinha o Cuiú, que trabalhou um tempo fazendo telhas, depois passou para o transporte de barro dos barreiros.

c)     BELO – Trabalhava com meu Pai no amasador. Num carrinho de mão, feito de madeira, inclusive as rodas, carregava o barro para abastecer os oleiros que faziam as telhas ou levava os tijolos para secarem nas prateleiras;

d)    PAQUETÃO – era o forneiro, responsável pelo perfeito contrôle da temperatura para o bom cozimento das telhas e tijolos. Era comum ir várias vezes botar lenha no forno mesmo que estivesse num ajuntamento.Vi o Paquetão jogando de centrefour, hoje controavante, num campo que existia onde fica a catedral, naquele campo, asisti inúmeras partidas dos times pontapedrenses, alí o Paquetão fez bonito com a bola nos pés;

e)     Maximino – Era quem ia buscar o barro nos barreiros, para isso, usava os batelões da Olaria. Ia e voltava gingando com remo de faia. Na volta, tinha que chegar com a maré cheia para que o batelo entrasse numa baixa (riacho) que existia ao lado da Olaria para descarregar, hoje o riacho já foi aterrado. O Maximino fazia essa faína sozinho, às vezes, levava um ajudante, eu ainda fui  quando estava de férias por aí. Nas horas de folga meu irmão gostava de ser amo de cordões e modéstia à parte, era um dos melhores.

Para completar, falta o nome da pessoa que fornecia a lenha para manter o forno aceso, como não era funcionário da Olaria, não tenho lembrança, contudo, um cidadão que tinha uma deficiência na mão, conhecido como Jereba, geralmente descarregava lenha por alí.

Quando estive em Ponta de Pedras pela última vez fui tomar um banho no Ponta Certo e passando pelo antigo campinho de moinha,notei que tudo foi invadido e hoje talvez não seja possível manobrar um carro pequeno naquele espaço. Ao subir na ponte a primeira recomendação que recebi era para ter cuidado com a poluição, pois, existia um esgoto sanitário despejando dejetos ali junto ao ex-campo, na beira do Rio. Não confirmei, mas posso afirmar que, aquelas casas que foram construídas no lugar da Olaria, algumas devem jogar esgoto sanitário no Rio porque pode-se visualizar o cano se olharmos daquela rampa que fica ali perto. É uma lástima. 

É uma pena que a Olaria tenha terminado assim,que em seu lugar, construiram uma vila sem nenhum projeto que pudesse tornar a frente da cidade mais bonita.Aquele terreno certamente está incluído nos terrenos de marinha e a Prefeitura poderia ter dado outra destinação para aquele espaço, uma praça, um local para formar mão-de-obra, um órgão da Prefeitura, uma obra que pudesse ser apreciado pelos que chegam na cidade. Aquele visual poderia ser melhor.

Ainda resta o terreno da Serraria que poderá ser adquirido pela Prefeitura e destinado a algum projeto que venha beneficiar o povo. Constata-se que Ponta de Pedras é carente desses espaços, pois, os que existiam foram ocupados em outras administrações.

Ponta de Pedras precisa crescer, o povo precisa de projetos que possa gerar rendas, mas para isso, é preciso pensar em investimentos, principalmente em obras que, de alguma forma, beneficie a população.